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Vinicius de Moraes - E por falar em saudade onde anda você? - Poesia Visual

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"E por falar em saudade onde anda você? Vinicius de Moraes

Vinícius de Moraes - Ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos Das horas que passei à sombra dos teus gestos Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos Das noites que vivi acalentando Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente. E posso te dizer que o grande afeto que te deixo Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas Nem as misteriosas palavras dos véus da alma... É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias E só te pede que te repouses quieta, muito quieta E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar estático da aurora. Autor: Vinícius de Moraes Blog Poema & Versos Fonte :  http://versosproibidos.blogspot.com.br/

Vinícius de Moraes- Eu não existo sem você

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim Que nada nesse mundo levará você de mim Eu sei e você sabe que a distância não existe Que todo grande amor Só é bem grande se for triste Por isso, meu amor Não tenha medo de sofrer Que todos os caminhos Me encaminham pra você Assim como o oceano Só é belo com luar Assim como a canção Só tem razão se se cantar Assim como uma nuvem Só acontece se chover Assim como o poeta Só é grande se sofrer Assim como viver Sem ter amor não é viver Não há você sem mim Eu não existo sem você Autor: Vinícius de Moraes Titulo: Eu não existo sem você

Vinícius de Moraes - Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. Autor: Vinícius de Moraes Titulo: Soneto de Fidelidade

Vinícius de Morais - Ai , quem me dera.

Ai, quem me dera terminasse a espera Retornasse o canto simples e sem fim E ouvindo o canto se chorasse tanto Que do mundo o pranto se estancasse enfim Ai, quem me dera ver morrer a fera Ver nascer o anjo, ver brotar a flor. Ai, quem me dera uma manhã feliz. Ai, quem me dera uma estação de amor Ah, se as pessoas se tornassem boas E cantassem loas e tivessem paz E pelas ruas se abraçassem nuas E duas a duas fossem ser casais Ai, quem me dera ao som de madrigais Ver todo mundo para sempre afim E a liberdade nunca ser demais E não haver mais solidão ruim Ai, quem me dera ouvir o nunca-mais Dizer que a vida vai ser sempre assim E, finda a espera, ouvir na primavera Alguém chamar por mim. Autor:Vinícius de Morais Titulo: Ai , quem me  dera.

Vinicius de Morais - Amigo

Enfim, depois de tanto erro passado  Tantas retaliações, tanto perigo  Eis que ressurge noutro o velho amigo  Nunca perdido, sempre reencontrado.   É bom sentá-lo novamente ao lado  Com os olhos que contém o olhar antigo  Sempre comigo um pouco atribulado  E como sempre singular comigo.   Um bicho igual a mim, simples e humano  Sabendo se mover e comover  E a disfarçar com meu próprio engano.  O amigo: um ser que a vida não explica  Que só se vai ao ver outro nascer  E o espelho de minha alma multiplica.  Autor:Vinicius de Morais Titulo: Amigo

Vinícius de Moraes

Com as lágrimas do tempo e a cal do meu dia eu fiz o cimento da minha poesia. Vinícius de Moraes

Vinícius de Moraes

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Amar, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido. Vinícius de Moraes

Vinícius de Moraes

A gente não faz amigos, reconhece-os. Vinícius de Moraes