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J.G. de Araujo Jorge - Vinho

Do amor tu não dirás: provo, mas não me embriago, que não basta provar para sentir o amor. É preciso sorvê-lo até o último trago se a embriaguez é que dá seu profundo sabor. Teu amor deve ter profundidade e cor não deve ser um sonho doentio e vago, se assim for, então sim, podes te dar por pago que este é o preço da vida e todo o seu valor. Transborda a tua taça, ergue-a nas mãos, e brinda o momento feliz que viveste e não finda, que só o amor que embriaga e que nos leva a extremos pode glorificar os sentidos e a vida, e vencendo a razão que nos tolhe e intimida, nos faz reaver, de pronto, as horas que perdemos! Autor: J.G. de Araujo Jorge Titulo: Vinho

J.G. de Araujo Jorge - Ser Mãe

1 Quando todos te condenarem quando ninguém te escutar, ela te escuta e perdoa, por ser mãe - é perdoar! 2 Quando todos te abandonarem e ninguém te queira ver, ela te segue e procura pois se mãe - é compreender! 3 Quando todos te negarem um pão, um beijo, um olhar, ela te ampara e acarinha por ser mãe - sempre é se dar! Autor: J.G. de Araujo Jorge Titulo: Ser Mãe

J.G. de Araujo Jorge - Os versos que te dou

Ouve estes versos que te dou, eu os fiz hoje que sinto o coração contente enquanto teu amor for meu somente, eu farei versos...e serei feliz... E hei de fazê-los pela vida afora, versos de sonho e de amor, e hei  depois relembrar o passado de nós dois... esse passado que começa agora... Estes versos repletos de ternura são versos meus, mas que são teus, também... Sozinha, hás de escutá-los sem ninguém que possa perturbar vossa ventura... Quando o tempo branquear os teus cabelos hás de um dia mais tarde, revive-los nas lembranças que a vida não desfez... E ao lê-los...com saudade em tua dor... hás de rever, chorando, o nosso amor, hás de lembrar, também, de quem os fez... Se nesse tempo eu já tiver partido e outros versos quiseres, teu pedido deixa ao lado da cruz para onde eu vou... Quando lá novamente, então tu fores, pode colher do chão todas as flores, pois são os versos de amor que ainda te dou. Autor: J.G. de Araujo

J.G. de Araujo Jorge - Amo

Amo a terra! Amo o sol! Amo o céu! Amo o mar! Amo a vida! Amo a luz! Amo as árvores! Amo a poesia que escrevo e entusiasta declamo aos que sentem como eu a alegria de amar! Amo a noite! Amo a antiga palidez do luar! A flor presa aos cabelos soltos de algum ramo! Uma folha que cai! Um perfume no ar onde um desejo extinto sem querer inflamo! Amo os rios! E a estranha solidão em festa, dessa alma que possuo multiforme e inquieta como a alma multiforme e inquieta da floresta! Amo a cor que há nos sons! Amo os sons que há na cor! E em mim mesmo - amo a glória de sentir-me um Poeta e amar imensamente o meu imenso amor!. Autor:J.G. de Araujo Jorge Titulo:Amo

J.G. de Araujo Jorge - Dedicatória

Este meu livro é todo teu, repara que ele traduz em sua humilde glória verso por verso, a estranha trajetória desta nossa afeição ciumenta e rara! Beijos! Saudades! Sonhos! Nem notara tanta cousa afinal na nossa história... E este verso - é a feliz dedicatória... onde a minha alma inteira se declara... Abre este livro... E encontrarás então teu coração, de amor, rindo e cantando, cantando e rindo com o meu coração... E se o leres mais alto, quando a sós, é como se estivesses me escutando falar de amor com a tua própria voz! Autor: J.G. de Araujo Jorge Titulo: Dedicatória

J.G. de Araujo Jorge - Bazar de Ritmos

Nas vitrinas há luz!... Está em festa o bazar de ritmos, de sons, estranhos e diversos, - onde canta a minha alma dentro dos meus versos como num búzio canta e ecoa a voz do mar! Quantos versos compus!... E que diversidade de momentos... de estado de alma... nos meus sons! - traduz bem um bazar, a minha mocidade na confusão febril das suas sensações... Sensações que são minhas, por meu Ser sentidas, mesmo aquelas talvez mais rubras... mais bizarras... - sinfonia de uma alma onde há notas perdidas de violinos, pardais, pandeiros e cigarras! Violinos, - nos meus poemas vagos, doloridos... pardais, - nos meus trinados de alegria e amor... pandeiros, - na cadencia ruim de meus sentidos, e cigarras, nos versos cheios de calor! Há dentro do bazar a estranha sinfonia que escrevi para o mundo em toda orquestração, - é a música da vida, um ser de cada dia a desdobrar os "eus" da minha multidão... Há ritmos que riem! Ritmos que gritam! - vibrações como guizos finos e estridentes... -