Manuela Oliveira - O carcereiro
Por pregar Jesus, Por falar verdades Estavam Paulo e Silas Entre ferros e grades. Pela meia-noite…cantavam…oravam E os outros presos os dois escutavam. Grande terramoto veio de repente Pôs em alvoroço toda aquela gente. Fortes alicerces, paredes sucumbiram E todas as portas da prisão se abriram. Acorda o carcereiro com medo e aflito O seu peito solta a angústia num grito. - Todos já fugiram! (Pensava para si) Que vai ser de mim? Que vai ser de mim? Matar-se pensou… retira a espada… Pois sua vida já não vale nada! Mas Paulo gritou, Bem alto clamou! - Não faças mal algum. Todos estamos aqui, Não falta nenhum. Trémulo de emoção, o homem chorou E ante Paulo e Silas logo se prostrou. Lavou suas feridas, lavou suas mãos E pergunta ansioso aos homens cristãos: - Para me salvar que é necessário que faça? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, Tu e a tua casa. E todos unidos num acto de amor Ou...