Eu cantarei um dia da tristeza por uns termos tão ternos e saudosos, que deixem aos alegres invejosos de chorarem o mal que lhes não pesa. Abrandarei das penhas a dureza, exalando suspiros tão queixosos, que jamais os rochedos cavernosos os repitam da mesma natureza. Serras, penhascos, troncos, arvoredos, ave, ponte, montanha, flor, corrente, comigo hão-de chorar de amor enredos. Mas ah! que adoro uma alma que não sente! Guarda, Amor, os teus pérfidos segredos, que eu derramo os meus ais inutilmente. Marquesa de Alorna, in 'Antologia Poética' 1750 // 1839 Poeta/Pedagoga Título: Eu Cantarei um Dia da Tristeza
Essa frase é de qual livro de Seneca
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